sábado, 19 de março de 2016

O Viajante

Acabo de publicar meu primeiro livro, espero que gostem.
(esse texto está registrado, e não deve ser utilizado sem autorização prévia do autor)



 

O Viajante

Ante mortem

O homem

Observando o arrastar dos ponteiros sobre o relógio provavel­mente pela última vez, o homem sabia que não havia mais tempo.

A cada dia que passava, suas pernas exigiam mais para mantê-lo de pé. Aquele foi um dia muito ruim, e, honestamente, nem um pouco diferente dos anteriores. O cãozinho que esperava saltitante pelo velho dono na porta de casa já não fazia mais sua alegria, e, há tempos, nada mais fazia. Enquanto brilhava o sol, se comportava na frente de outras pessoas com alguma presteza, dedicação, e o mesmo sorriso padrão emoldurando-lhe os lábios. Todas às noites, porém, quando a solidão lhe concedia a tão almejada liberdade, e quando a luz do dia já não o obriga­va mais a olhar para a frente ao invés do chão, se recolhia daquela ma­neira em seu mausoléu, como um molusco se esconde na casca. Era de­primente, como se já não houvesse mais o que viver.

Aquele homem, ou o que sobrara dele, vagava pelas esquinas, pontos de ônibus e calçadas até chegar em casa, todos os dias, arrastan­do correntes silenciosas, presas a seus gastos tornozelos e pesadas bolas de ferro invisíveis. Quando um passante o fitava por mais de alguns se­gundos, constrangido diante de tamanha morbidez, o velho apenas sorria seu sorriso pálido e magro de volta, e continuava sua caminhada. Ao chegar em casa, todos os dias, mal podia ser percebido. Seus passos lentos e senis o faziam flutuar pelo portão do quintal até a porta de entra­da, como um fantasma.

Roupas atiradas ao chão, ele sabia que precisaria mais do que um banho para sentir-se limpo de verdade, mas esta noite era o máximo que iria conseguir. Somente depois de horas, quando olhava para as pon­tas dos dedos e via sua pele mais enrugada que o normal, se dava conta de que estava sentado ali no chão frio, em baixo da água pesada há tanto tempo. Adoraria chorar, mas a verdade é que simplesmente não conse­guia. Insistia ainda em tentar se convencer de que uma ou outra lágrima havia se misturado à água do chuveiro, mas não havia a quem enganar. Tinha que haver um coração ali dentro, lutando para continuar batendo cada batida, por mais fraca que fosse. E havia, sim, senão, o que mais lhe doeria tanto?

Naquela noite, ele estava muito cansado e tinha um pouco mais de dificuldade para respirar do que o normal. Depois do banho, enxugou despretensiosamente o corpo com uma toalha desatenta e negligente, que mal era capaz de fazer seu próprio trabalho. Pegou um caderno, uma ca­neta, e sentou-se à beira da cama. Ali, libertou sua mão para que escre­vesse qualquer coisa, a princípio nada planejado. Linha após linha, as fra­ses se construíam de maneira titubeada. Lamentos sem muito sentido para um leitor desavisado, mas, de profunda intelecção para o vivente e engajado escritor.

Incerto do que deveria fazer daquele momento em diante, dei­xou o papel de lado por um instante, foi até um outro quarto, que lhe ser­via de biblioteca e escritório, e dentro de uma caixa achou uma antiga fita K7, já quase completamente mofada e corroída pelo tempo, com algumas músicas de sua banda favorita. Pôs para tocar a fita, e acomodou-se na poltrona de couro esverdeado tingido, esperando lembrar pelo menos uma estrofe sequer daquelas músicas.

Refletindo para os próximos minutos de sua vida, foi fisgado por uma canção em especial. Era uma das melodias que mais gostava de ouvir quando adolescente, mas por algum motivo não a ouvia há muitos anos. Provavelmente, em face dos últimos acontecimentos, não sentia mais a alegria jovial que constantemente o tomava quando estava acom­panhado, e que o fazia sentir-se tão vivo. “Estranho ainda lembrar des­ses momentos” pensou ele. Por mais incrível que parecesse naquela hora tão terminante e dotada de uma indecisão tão definitiva, o refrão, guiado pelo outrora jovem vocalista do grupo, berrava com força e determina­ção, palavras conscritas em cima de acordes pesados, como se deferisse algo ainda irresoluto: “você não tem... você não tem... você não tem nada a perder...”.

Voltou a escrever, e agora sentia-se mais seguro do que preten­dia fazer. O que havia escrito já vinha tomando, mesmo sem que hou­vesse planejado, a forma de uma carta, e com endereço definido. Tinha receio de que um dia a mensagem chegasse às mãos do destinatário, en­tão, só conseguiria a liberdade necessária para escrevê-la sem pudores se a compusesse para alguém que jamais fosse lê-la, e esse alguém, por que não, deveria ser Deus, afinal.

Escrevia tranquilamente, mas na medida em que revivia seu passado através de cada trecho, sua letra se tornava mais áspera e in­constante, e por vezes tinha que se interromper para massagear o pulso já rijo, e os ombros tensos. Vez por outra uma gota caía sobre o papel, e, ainda esperançoso, corria os dedos sob os olhos na expectativa de encon­trar alguma lágrima para enxugar, mas, seu cabelo, ainda úmido e pesa­do do banho, o iludia. Seu ídolo não parava de lembrá-lo do coro da mú­sica, e, num impulso de raiva, o triste homem arrancou a fita de dentro do aparelho de som sem qualquer cuidado, e atirou-a pela janela. O caderno, no entanto, foi atirado apenas até o canto do aposento.

Teve a noite toda para revisitar cada uma das prateleiras, e sentir novamente o cheiro dos livros. Dali sacou Júlio Verne, Ernest He­mingway, e uma série de outros indivíduos que jamais haviam registra­do em sua obra qualquer palavra que pudesse descrever sinceramente o que aquele ávido leitor estava sentido naquele momento, ou mesmo que fosse capaz de propor uma saída diferente da que já vinha se consuman­do lentamente em sua mente nos últimos meses.

Na sala, próximo à porta de entrada, um telefone tão antigo quanto tudo o mais entre o chão e o teto daquela casa, repousava sobre uma pequenina mesa, ao lado de um igualmente pequenino banco de couro e madeira maciça. Sentou-se ali, e, naquela noite, durante horas ele esperou. Esperou até quase pegar no sono, e ninguém bateu à sua porta, tocou seu telefone, ou mesmo seu coração. Em pé, junto à parede, o reló­gio de pêndulo ressoava alto, para alguém que naquele momento só pre­cisava de silêncio: TIC-TAC. Decidiu tomar a iniciativa, e girou o disco do telefone lentamente, enquanto tentava lembrar dos números. Ao sexto toque, a ligação foi atendida, mas, permanecia em silêncio do outro lado da linha.

- Por favor, fale comigo – pede o velho, após chamar algumas vezes, sem resposta.
- Olá, pai. Me desculpe, estou um pouco cansada – res­ponde uma voz jovem.
- Tudo bem. Só pensei que poderíamos conversar um pouco – fala o homem ao telefone. – Não temos nos falado muito desde que… bem… está sendo difícil pra mim também e...
- Escute – interrompe a mulher do outro lado da linha – sei que está preocupado, mas, está tudo bem. Acredite – diz, sem mesmo crer em suas próprias palavras. - Realmente não é um bom momento...

A linha permaneceu em silêncio, até que o homem percebesse que não havia mais ninguém lá.

No centro da biblioteca havia uma mesa escura, com apenas uma máquina de escrever sobre o tampo. As gavetas, no entanto, esta­vam bastante desorganizadas, repletas de papéis, canetas e outras coisas que o velho escritor usava para trabalhar. Ali, encontrou um estilete. Pe­gou o objeto, e foi até o grande espelho do banheiro. Ao acionar o botão com o polegar direito, trouxe para fora uma parte da lâmina. Em segui­da, levou a manga esquerda da camisa além do pulso, enquanto admira­va em transe o brilho do metal refletido sobre sua pele. Olhando bem dentro de seus próprios olhos, sereno, se perguntou pela última vez se era possível ter certeza se não iria desistir quando já não pudesse mais fazê-lo.

TIC-TAC, TIC-TAC. O tempo continuava sua marcha, e nada, nem ninguém, até agora havia tentado detê-lo. Tomou alguns comprimi­dos de tranquilizante com um punhado de água da torneira, na esperan­ça de tornar tudo um pouco mais fácil. Esperou mais alguns minutos até que a medicação começasse a surtir efeito.

Com as mãos trêmulas e, de per se, relutantes, ele o fez. O cãozi­nho deitou ao seu lado no chão da biblioteca, e, antes que percebesse, já estava sendo acariciado pela desmotivada mão daquele homem, que também sem notar o fazia. O pêndulo insistia em balançar cada vez mais lentamente, enquanto seus olhos ficavam mais e mais pesados, e sutil­mente... fechavam-se...

Ao calar da noite, ele foi, quase sem perceber... morrendo.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

A Pirataria e as Locadoras Virtuais

A Pirataria e as Locadoras Virtuais


Ah, a pirataria. Foi-se o tempo em que o pirata só aparecia no carnaval, ou nas propagandas de Rum. Hoje, eles não restringem mais suas ações somente aos sete mares, mas, abrangem também todas as fronteiras dos cinco continentes, e trabalham com todo tipo de produto, como roupas, calçados, eletrônicos, DVDs, perfumes, entre outros. Antigamente eles roubavam pra vender no restrito mercado negro. Hoje eles copiam produtos originais com metodologia de baixa qualidade, e quase todo mundo é seu consumidor, desde malabaristas de semáforo, a advogados e médicos. Em geral, se é possível ser copiado, então certamente será pirateado. Se ainda não é possível ser copiado, em breve será.

Os piratas, normalmente, buscam copiar produtos com baixa tecnologia de segurança e de alto valor de revenda, e comercializam de maneira informal (a maioria), eliminando custos, principalmente, com impostos e propaganda (já que essa é feita pela fabricante ou distribuidora dos originais).

Um dos produtos mais pirateados de todos os tempos é o DVD. Hoje, a tecnologia de segurança anti-cópia desse produto é muito frágil, e permite que praticamente qualquer individuo copie livremente seu conteúdo em sua própria casa, pois, para isso só é necessário um computador pessoal com um leitor de DVDs, e o software adequado. Em qualquer esquina é fácil encontrar os mais novos lançamentos de filmes que, muitas vezes, sequer chegaram aos cinemas brasileiros (lembram-se do caso Tropa de Elite? Pois é...). Mas, nem toda pirataria visa lucro. Filmes em altíssima qualidade estão disponíveis aos terabytes na internet, absolutamente de graça. Golpe de Marketing? Não. Isso é o que podemos chamar de Friendly Share, onde internautas sentem-se à vontade para compartilhar filmes, músicas, e diversos outros materiais gratuitamente com sua rede de contatos.

Bem, você deve se lembrar da locadora de fitas VHS (é, estamos ficando velhos.) que ficava no seu bairro. Provavelmente, com a obsolescência dessa mídia, alguns anos depois ela se tornou uma locadora de DVDs, e hoje, se ainda não está fechada, está muito próxima desse triste. Às centenas, essas micro empresas foram fechando as portas por que seus consumidores simplesmente começaram a se perguntar: Porque pagar para alugar uma coisa que eu posso adquirir pelo mesmo preço, um preço menor, ou até de graça? Mas, a americana NETFLIX descobriu como se adaptar ao mercado de pessoas que querem comodidade e não necessariamente ser foras-da-lei. No final da matéria você encontra um link interessante do estudo de caso (em inglês) da NETFLIX, e como ela conseguiu causar um enorme rombo na maior locadora de DVDs do mundo, a também americana BLOCKBUSTER.

Depois da Netflix, dezenas de empreendedores ao redor do mundo apostaram na mesma ideia, ou em variantes similares. Para ficar bem claro, o caso é o seguinte: como a maioria de nós tem computadores com conexões à internet bastante velozes, você pode alugar quantos filmes quiser e assisti-los sem sair de casa. Você cria uma conta num site como o Netflix, paga um valor mensal para ter acesso a um numero ilimitado de filmes, e os assiste diretamente pelo seu computador, eliminando assim custos de loja, estoque, funcionários, entrega e ainda atinge um público muito maior do que a sua locadora de bairro jamais pensou em conseguir.

A ideia, além de ganhar o mundo como a melhor solução contra a pirataria, conseguiu se adaptar aos diferentes segmentos. No Brasil por exemplo, nem todo mundo tem aquela conexão à internet sensacional que é comum nos Estados Unidos, mas, ainda pode fazer parte desse sistema. Um excelente exemplo é a Franquia Nacional Net Movies, que existe apenas através de um site onde você cria sua conta, paga uma mensalidade via boleto, cartão, ou internet banking, e recebe uma quantidade limitada de filmes em sua casa, sem frete, e sem multas pro atraso na entrega. Claro que nesse caso a empresa volta a trabalhar com os custos de estoque e entrega, mas, o gorda fatia de lucro está na abrangência do mercado, que antes se restringia a um bairro, e agora, a uma cidade inteira.


Nota de interesse: A ação dos piratas gera uma consequência no mínimo interessante: Ao copiar e revender um determinado produto por preço mais baixo que o de mercado, eles fazem com que o original perceba queda em suas vendas e decida, muitas vezes, elevar os preços para manter a margem de lucro ideal. Ao subir os preços, a empresa que fabrica/vende os produtos originais conduz, indiretamente, uma parcela de seus consumidores a buscar opções similares com melhores preços, ou seja, no fim das contas estimulam ainda mais a pirataria, aumentando o tamanho da bola de neve.

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Links relacionados

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Tipos de Demanda - Parte 1: Demanda Excessiva

Tipos de Demanda

Demanda Excessiva



Sr. José sempre sonhou com esse dia: receber a notícia de que seu produto estava vendendo tanto que já havia esgotado em quase todas as unidades distribuidoras. Mas, será mesmo que essa é uma boa notícia? Bem, quando há clientes demais e produtos de menos, então, a expressão "excessiva" se encaixa diretinho nesse exemplo.

De maneira geral, a demanda é a procura por alguma coisa, no nosso caso, a procura do cliente por produtos ou serviços. A maneira como essa procura acontece pode representar diversas situações para o empresário, como no exemplo citado acima, onde seu José, dono da empresa Fabricante de um inacreditável produto com sucesso total de vendas, se encontra sem estoque e sem máquinas capazes de produzir tão rápido quanto o mercado pede. A isso, damos o nome de demanda excessiva.


É fato que toda empresa possui limitações, sejam elas de produção, de distribuição, de marketing, no contorle da qualidade, nos processos de compra, ou em qualquer outra área. Saber lidar com essas limitações é o que transforma uma empresa numa caso de sucesso, e comumente a palavra chave é integração entre os processos.

Se o marketing estimular a demanda por um produto ao ponto de a produção não ser capaz de colocar no mercado a quantidade suficiente para suprir essa demanda, teremos um sério problema para a empresa, principalmente em termos de imagem e relacionamento com distribuidores, afinal, é preciso lembrar de que o cliente quer, no mínimo, terminar o dia satisfeito.

Simplesmente querer aumentar a demanda pelo seu produto, serviço, site, blog ou qualquer outro tipo de empreendimento não é suficiente para saber lidar com as possibilidades dos mais variados tipos de demanda: Você precisa conhecê-los.


Existem diversos casos de demanda excessiva no mercado envolvendo hospitais (excesso de pacientes) empresas de telefonia (como o caso da VIVO em recife) e até empresas aéreas que deixam o cliente louco com as filas e falta de assentos. Recentemente houve o caso jogo entre time de futebol carioca, Botafogo, e o Catarinense Avaí. Em entrevista coletiva, o técnico do "Fogão" pediu que a torcida comparecesse ao estádio para prestar apoio aos jogadores, e o pedido foi prontamente atendido. Tão atendido que os seguranças do estádio não tiveram como conter a multidão lá fora, e abriram os portões, deixando todo mundo, estando com ingresso ou não. Aconteceu que muitos torcedores pagantes, que chegaram depois da confusão, não conseguiram espaço no estádio e voltaram para casa extremamente insatisfeitos.


COMO RESOLVER
No caso de empresas que estão enfrentando esse problema, é comum recorrer ao Demarketing. Esse tipo de marketing se utiliza, em geral, das mesmas técnicas relacionadas ao composto de marketing, sendo que, no entanto, enquanto o marketing tenta gerar demanda criando valor, o demarketing visa reduzir a demanda apresentando menos atrativos aos clientes de menor potencial.

Para isso, pode-se, por exemplo, elevar os preços, desistimulando aqueles menos dispostos, e, ainda, reduzir ou cortar benefícios que o produto ofereça.

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Nos próximos posts falaremos sobre:

Demandas Latente e Inexiste
Demanda Negativa
Demanda Sazonal
Demanda Indesejada
Demanda Plena ou Adequada
Demandas Elástica e Inelástica
Demanda Permanente
Demanda Irregular
Demanda derivada



Key words: Demanda e oferta, Demanda de mercado, elasticidade, tipos de demanda, demanda excessiva, demarketing, marketing

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Franquia: o negocio quase proprio

Para se libertar das garras do patrão o brasileiro enxerga muitas alternativas, como ganhar na loteria (ainda sonho com isso), achar uma mala cheia de dólares (que é o mesmo que ganhar na loteria), ou, abrir seu próprio negócio.

(se não compreender algum termo presente no texto, corra para o dicionário no fim do artigo antes de continuar a leitura)


Para abrir um negócio, além de muita grana, é preciso conhecimento para tomar suas próprias decisões; decisões que afetarão o andamento do seu empreendimento. Não haverá alguém para validar essas decisões, além de um sócio, que provavelmente sabe tanto quanto você. Uma decisão errada pode ser fatal.

É sempre um risco investir altas somas, e então, o que achava que seria simples, começa a ficar complicado. Os clientes não aparecem, suas vendas estão boas, mas a contabilidade não fecha.... muitos problemas inexplicáveis

Muitos, no entanto, preferem não arriscar tanto e investem em franquias.

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Benefícios

Ter uma franquia é ter o direito de operar uma ou mais unidades de um empreendimento, utilizando-se de sua marca e padrões de funcionamento. Há uma série de vantagens, e a principal delas é a chamada fórmula de sucesso, ou, o Know-How do franqueador. Em termos, existe uma suposta garantia não contratual de que, em virtude daquele negócio já existir a certo tempo, ter marca sólida no mercado, e procedimentos operacionais testados e aprovados, você tem chances maiores de sucesso.

As franquias mais buscadas hoje são: Subway (fast food saudável), Habib’s (fast food árabe), Cacau Show (chocolates) e Boticário (perfumes e cosméticos). Se você reparar, todas estas são líderes ou pioneiras de alguma forma em sua área, e já se tornaram referência no mercado consumidor.

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Por que escolher uma franquia?

1. Os clientes já conhecem – Quando o consumidor busca fast food, Subway e Habib’s são algumas das primeiras opções, porque já confiam neles e os aprovam. Abrir um fast food para concorrer com eles exigirá muito, mas, muito trabalho mesmo;


2. Know-How – O modelo de gestão já foi testado, aprovado, e é distribuído para os franqueados através de manuais e treinamentos. Muitas vezes, o franqueado passa por rígidas auditorias do franqueador para garantir o sucesso do empreendimento;

3. Rede integrada – Apesar de o empresário administrar apenas uma loja, conta com uma rede consolidada de outros franqueados, que buscam satisfazer e atender o cliente tanto quanto ele, reforçando a preferência pela marca e o papel da empresa;

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Porém...
Os valores para abrir uma franquia podem ser meio salgados. Como qualquer produto, quanto mais ele vale para o cliente, maior é seu preço. Você não paga apenas pelos custos básicos como faria em um negócio começado do zero, paga também os chamados royalties, que são, digamos, “direitos autorais” pra loja que inventou, testou e tornou aquele modelo um sucesso. Nada mais justo, não é?
Às vezes (na maioria das vezes), também são cobrados fundos de propaganda. Trata-se de um valor rateados entre os franqueados de uma determinada região para investir em propaganda. Entre outras coisas.

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Investimentos
Pode-se abrir uma franquia com até R$5 mil, como é o caso da inovadora franquia online Neomerkato (deixem seus comentários que falaremos mais sobre franquias online e sobre a neomerkato em um próximo artigo), mas, as mais tradicionais ainda tem um preço um pouco mais elevado.

Os valores são aplicados em contas diferentes, como prédio, máquinas, royalties, entre outros. Veja os números das quatro franquias mais procuradas: (Valores estimados com base em pesquisa, não fornecidos pelos franqueadores, exceto Subway, confirmado através do Site Oficial)


Key-Words: franquias , boticario franquia , cacau show franquia , abrir franquia , franquias baratas , franquia o boticario , franquia online, habibs franquia
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Dicionário
Know-How – Conhecimento operacional do negócio. Saber como fazer.
Franqueador – Empresa que irá oferecer a oportunidade de franquia.
Franqueado – Empresário que adquire os direitos legais de operar e administrar uma ou mais unidades de uma franquia.
Royalties – Direitos legais sobre uma criação ou patente, pago de forma financeira ao franqueador.

Outros Links (mais opções de franquia)
Portal do Franchising – Site Oficial da ABF
http://www.portaldofranchising.com.br/site/content/home/index.asp

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Palestra de Daniel Godri em Recife - 2009 , 18 de agosto

Colegas e Amigos!


No próximo dia 18 de agosto (terça feira), a partir das 19h30 (segundo a organizadora) Daniel Godri conduzirá um evento de apresentação única sobre MARKETING E VENDAS no Recife, Pernambuco, com o tema específico voltado para a conquista e retenção de clientes ("Tudo o que você deve saber para alcançar o sucesso em vendas").

Daniel Godri, além de Presidente do IBMV (Instituto Brasileiro de Marketing e Vendas) e apresentador do programa Desenvolvendo Talentos na TV Canção Nova (vai ao ar as 22h30 de Domingo), protagoniza vários vídeos no youtube, alguns deles, os quais, já somam mais de um milhão de visualizações, além de ser autor de diversos livros, entre os quais "Conquistar e manter clientes".




A palestra promete abordar os seguintes pontos:

  • Tudo o que você deve saber para alcançar sucesso em vendas
  • Como obter força e equilíbrio na arte de vender
  • Como vender mais em menos tempo
  • Como criar diferenciais competitivos e determinantes para superar a concorrência
  • Como atingir resultados imediatos e permanentes
  • Como encantar o cliente e fazê-lo vender para você, através do marketing boca a boca
  • Como transformar um vendedor em um campeão de vendas
  • Como motivar e premiar vendedores
  • Como vender mais que seus concorrentes, com mais valor e menos prazo



Mais detalhes sobre a realização do evento:

Tema: Como Conquistar e Manter Clientes
Palestrante: Daniel Godri
Data e Horário: 18 de agosto de 2009, às 19h30
Local: Recife Palace Hotel - Av. Boa Viagem, 4070 - Recife (PE)
Reservas: (81)3081.6721
Preço: R$220,00 (Consultar pelo telefone. Preços diferenciados para pacotes)


“Demanda Latente: Seja o primeiro a oferecer o que há clientes implorando para comprar

Palavras chave: Eventos, Palestras, Daniel Godri, Recife, Marketing, Administração, 2009

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Daniel Godri em... O homem e o carrapicho

Ilustríssimos visionários!

Gostaria, primeiramente, de agradecer pelas centenas de visitas que temos recebido aqui em nosso blog, em especial dos empreendedores do Rio de Janeiro e São Paulo. No entanto, o Recife continua disparado no número de visitas, e eu os agradeço muito por isso!


Segue, aqui, um vídeo que me foi apresentado pela Profa. e Consultora Laura Pedrosa(Psicologia, Comportamento Organizacional, Comportamento do Consumidor) e também pela Profa. e Consultora Sandra Dias (Marketing Estratégico, Meio Ambiente).
O vídeo é um trecho de uma palestra de Daniel Godri, quando ele fala sobre (por favor, não riam) o carrapicho e sua importância para o mundo hoje.

Brincadeiras à parte, o vídeo é muito instrutivo, e muito serve a um dos propósitos do empreendedor: ser capaz de ver aquilo que ninguém mais vê, e tranformar isso em dinheiro.


Se preferir, acesse diretamente pelo YouTube:
http://www.youtube.com/watch?v=H2IJm8orL-I

Gostaram do vídeo??
Então comentem à respeito!

Forte Abraço!



*Vocês podem encontrar muito mais sobre Daniel Godri em www.godri.com.br;
**Se desejarem o contato das Consultoras citadas no post, favor entrar em contato comigo através do e-mail henrique.zanchi@gmail.com

Novidades!

Fiquem ligados no que vem por aí em breve!

  • Idéias geniais!
  • Idéias... não tão geniais
  • Comportamento do consumidor

e ainda estaremos disponibilizando cursos sobre Gestão empresarial na Pequena Empresa:
  • Administração Financeira
  • Franquias
  • Marketing
  • Vendas pela internet
  • Técnicas de negociação
  • entre outros

Um abraço, e fiquem ligados que esse é só o começo!